C959 Experimentar Ciência turma A-24_25
Apresentação
A Ciência, como verdade absoluta que não se questiona mas apenas se aceita deixou, há algum tempo, de fazer parte das preocupações dos docentes. Os alunos, sob o ponto de vista das novas pedagogias, devem ser capazes de raciocinar, de criticar e avaliar informações que lhes chegam pelos diferentes meios, sugerir novos métodos de abordagem, para que se tornem cidadãos atentos, mas conhecedores dos avanços que a Ciência torna cada vez mais céleres. Para alcançar estes objetivos deveremos intervir de forma precoce e ativa na vida escolar das nossas crianças contribuindo desta forma para a um reforço da familiarização com a ciência tanto no jardim de infância como no 1.º ciclo do ensino básico. Esta preocupação encontra-se expressa, teoricamente nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar do Ministério da Educação que incluem a área do Conhecimento do Mundo que se enraíza na curiosidade natural da criança e no seu desejo de saber e compreender porquê. Esta área surge como uma sensibilização às ciências que pretende a introdução de aspetos relativos a diferentes domínios do conhecimento humano: a história, a sociologia, a geografia, a física, a química e a biologia..., no que diz respeito ao 1.º ciclo do básico, a importância do ensino experimental surge explanado na área curricula de Estudo do Meio que: é apresentado como uma área para a qual concorrem conceitos e métodos de várias disciplinas científicas como a História, a Geografia, as Ciências da Natureza, a Etnografia, entre outras, procurando-se, assim, contribuir para a compreensão progressiva das inter-relações entre a Natureza e a Sociedade.
Destinatários
Professores dos Grupos 100 e 110
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 100 e 110.
Objetivos
- Aumentar o conhecimento relativamente à prática de atividades experimentais; - Fomentar novas formas de atuação e intervenção com alunos em situações de ensino das ciências; - Perceber a importância do desenvolvimento de atividades experimentais em idades precoces como motivação para o ensino das ciências; - Contribuir para uma mudança gradual nas práticas docentes; - Promover a reflexão sistemática sobre a sua prática pedagógica; - Fomentar a investigação de práticas pedagógicas inovadoras, eficazes e eficientes; - Desenvolver a aquisição de novos conhecimentos e competências; - Analisar criticamente informação, organizar e apresentar dados de forma clara e organizada; - Exercitar novas práticas cooperativas que conduzam à implementação da pluri, inter e transdisciplinaridade; - Envolver docentes e alunos na resolução de problemas; - Fomentar o hábito da avaliação sistemática de estratégias pedagógicas; - Fomentar o desenvolvimento de estratégias com vista à moderação de conflitos; - Promover práticas pedagógicas inovadoras; - Reconhecer o papel dos docentes na educação científica de futuras gerações.
Conteúdos
1. Enquadramento do Programa de Formação delineado. 2. A Educação Científica em Portugal: evolução e perspetivas atuais. 3. A abordagem experimental das ciências no pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico: importância para o processo de educação científica nos anos seguintes. 4. Quadros de referência e Metodologias a privilegiar na Educação em Ciências e Trabalho científico nos primeiros anos de escolaridade. 5. Exploração de temas pertinentes, para a exploração experimental, na educação em Ciências para o pré-escolar e 1º CEB. 5.1. Enquadramento curricular e conceptual dos temas. 5.2. Realização de atividades práticas sobre os temas. 5.2.1. Levantamento e caracterização das conceções alternativas das várias temáticas. 5.2.2. Formulação de questões-problema. 5.2.3. Planificação das atividades. 5.2.4. Tipologias de registo a realizar pelos alunos tendo em conta a sua faixa etária. 5.2.5. Apresentação e discussão de resultados e conclusões. 5.3. Implementação de atividades práticas em contexto de sala de aula. 5.4. Partilha e análise das atividades práticas implementadas em contexto de sala de aula. 6. Avaliação das aprendizagens dos alunos no Ensino Experimental.
Avaliação
A avaliação dos formandos docentes nas ações de formação é contínua e participada por todos os intervenientes. As dimensões a avaliar são: a participação, o trabalho autónomo (se aplicável) e o trabalho individual. O resultado final é depois traduzido numa classificação quantitativa expressa na escala de 1 a 10 valores a que acresce uma menção qualitativa.
Bibliografia
Gestão Curricular, Fundamentos e Práticas - Maria do Céu RoldãoEstratégias Construtivistas e Investigativas no Ensino das Ciências - Jorge ValadaresApresentação sobre Objecto de Estudo e Problematização - Deolinda SilvaCadernos Didácticos de CiênciasFormação no Ensino Experimental das Ciências - Formação de Acompanhantes
Formador
Susana Patrícia de Sousa Arouca
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 14-11-2024 (Quinta-feira) | 17:45 - 21:30 | 3:45 | Presencial |
2 | 21-11-2024 (Quinta-feira) | 17:45 - 21:30 | 3:45 | Presencial |
3 | 28-11-2024 (Quinta-feira) | 17:45 - 21:30 | 3:45 | Presencial |
4 | 05-12-2024 (Quinta-feira) | 17:45 - 21:30 | 3:45 | Presencial |